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FEBEM
Presidente terá diretorias novas
Governador confirma nomeação de promotor
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou ontem a indicação do promotor de Justiça Paulo Sérgio de
Oliveira e Costa para a presidência da Febem (Fundação Estadual
do Bem-Estar do Menor). O novo
presidente vai comandar uma reforma estrutural na fundação.
O afastamento de Costa para
participar do governo ainda depende de análise do Conselho Superior do Ministério Público e do
procurador-geral de Justiça, Luiz
Antônio Guimarães Marrey, o
que deve acontecer na terça-feira.
A indicação do promotor foi
antecipada pela Folha ontem.
Costa vai substituir Maria Luiza
Granado, que estava no cargo
desde janeiro de 2002. Entidades
do menor, Promotoria da Infância e Juventude e Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil) afirmavam que Maria Luiza não tinha
diálogo com a sociedade.
Alckmin afirmou ontem que
Costa tem experiência na área, inclusive com trabalhos publicados,
mas não especificou quais. Costa
é promotor titular do 1º Tribunal
do Júri de Santo Amaro (zona
sul), mas está designado para a 5ª
Procuradoria de Justiça.
A assessoria de imprensa do
Ministério Público informou que
Costa não quer se pronunciar antes da confirmação de seu nome
pelo Conselho Superior, na terça-feira. A assessoria também disse
que o promotor só autorizou a divulgação de dados de seu currículo na próxima segunda-feira.
Costa vai assumir a presidência
da Febem com uma nova estrutura. O secretário de Educação, Gabriel Chalita, disse que serão criadas três diretorias na fundação:
uma tratará da capacitação dos
funcionários, outra da relação
com a iniciativa privada, e a última se dedicará ao relacionamento com as famílias dos internos.
Chalita chegou a dizer que pretende convidar o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Menor e
um dos principais críticos da gestão de Maria Luiza, para assumir
a diretoria que vai tratar da relação com os pais. Lancelotti disse
que, por ser padre, não poderá
aceitar um cargo no governo, mas
que pretende ajudar nesse processo, se realmente houver diálogo com as entidades.
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