São Paulo, sábado, 04 de janeiro de 2003

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FEBEM

Presidente terá diretorias novas

Governador confirma nomeação de promotor

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou ontem a indicação do promotor de Justiça Paulo Sérgio de Oliveira e Costa para a presidência da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). O novo presidente vai comandar uma reforma estrutural na fundação.
O afastamento de Costa para participar do governo ainda depende de análise do Conselho Superior do Ministério Público e do procurador-geral de Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, o que deve acontecer na terça-feira.
A indicação do promotor foi antecipada pela Folha ontem. Costa vai substituir Maria Luiza Granado, que estava no cargo desde janeiro de 2002. Entidades do menor, Promotoria da Infância e Juventude e Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) afirmavam que Maria Luiza não tinha diálogo com a sociedade.
Alckmin afirmou ontem que Costa tem experiência na área, inclusive com trabalhos publicados, mas não especificou quais. Costa é promotor titular do 1º Tribunal do Júri de Santo Amaro (zona sul), mas está designado para a 5ª Procuradoria de Justiça.
A assessoria de imprensa do Ministério Público informou que Costa não quer se pronunciar antes da confirmação de seu nome pelo Conselho Superior, na terça-feira. A assessoria também disse que o promotor só autorizou a divulgação de dados de seu currículo na próxima segunda-feira.
Costa vai assumir a presidência da Febem com uma nova estrutura. O secretário de Educação, Gabriel Chalita, disse que serão criadas três diretorias na fundação: uma tratará da capacitação dos funcionários, outra da relação com a iniciativa privada, e a última se dedicará ao relacionamento com as famílias dos internos.
Chalita chegou a dizer que pretende convidar o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Menor e um dos principais críticos da gestão de Maria Luiza, para assumir a diretoria que vai tratar da relação com os pais. Lancelotti disse que, por ser padre, não poderá aceitar um cargo no governo, mas que pretende ajudar nesse processo, se realmente houver diálogo com as entidades.



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