São Paulo, domingo, 04 de janeiro de 2004

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DIPLOMACIA

No primeiro dia de cumprimento da medida judicial na cidade, americanos reclamaram do sistema precário

Fila de identificação passa de 1 hora no Rio

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma fila de espera de mais de uma hora e um sistema precário e burocrático para coleta de digitais foram as principais reclamações dos americanos que chegaram ontem ao Rio e já tiveram de ser identificados pela Polícia Federal, tirando foto e deixando suas impressões digitais.
"Eu não fiquei irritado com a identificação, mas com os métodos obsoletos", disse o especialista em telecomunicações Lauren Hall, que vinha de São Francisco e disse ter ficado mais de uma hora na fila e ainda mais 15 minutos apenas para ser identificado.
A PF não dispõe de equipamento eletrônico para colher impressões digitais -todo o processo é executado de forma manual.
Hall se declarou "contente" de saber que o Brasil também se esforça por combater o terrorismo. "O 11 de Setembro é um bom exemplo de por que devemos identificar as pessoas", disse.
Já o californiano Rex Polkinghorne, 30, disse que se sentiu constrangido com o procedimento. "Eu me sinto como um criminoso." Sua identificação, segundo ele, também levou 15 minutos.
A PF do Rio, que só recebeu anteontem à tarde a ordem de identificar todo cidadão americano desembarcando no Estado, informou que dois papiloscopistas foram deslocados para o aeroporto do Galeão para cumprir a decisão da Justiça Federal.
A previsão da PF era que os nove vôos esperados ontem dos EUA trouxessem por volta de mil americanos. Até a conclusão desta edição, cerca de 300 americanos já haviam sido identificados.



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