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FISCALIZAÇÃO
Ipem checa qualidade de produtos
Camisinhas são alvo
de blitz no litoral
da Folha Vale
O Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) começou ontem a fiscalizar
preservativos em função do aumento do consumo do produto
para o Carnaval.
No litoral norte, a fiscalização
começou no último fim-de-semana e vai até 7 de fevereiro.
Segundo o superintendente do
Ipem, Adejair Cyro Trigo, a principal preocupação do órgão é que
o consumidor adquira produtos
sem as normas exigidas pelo Ipem.
``Nossa preocupação é que sejam comercializados produtos importados que não foram aprovados em seus países de origem.''
As blitze estão sendo feitas em
farmácias, supermercados e em
pontos de venda de preservativos.
Os técnicos do Ipem estão verificando se as embalagens possuem o
selo com a letra ``I'' do Inmetro
(Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial), prazo de validade e a quantidade correta do produto.
Segundo as normas do Inmetro,
a venda por unidade é proibida. As
embalagens devem conter de três a
seis preservativos.
O prazo médio de validade do
produto é de três anos a partir da
data de fabricação.
Segundo Trigo, os preservativos
que não atenderem essas normas
serão apreendidos e inutilizados.
Os comerciantes serão multados
entre R$ 36 a R$ 2.100.
Além da fiscalização da qualidade dos preservativos vendidos na
região, técnicos do Ipem também
estão retirando do mercado três
marcas de preservativos consideradas inadequadas para uso.
O Ipem não identificou os fabricantes dos preservativos retirados
do mercado. Segundo o órgão, são
produtos importados.
Na fiscalização realizada ontem
em São José dos Campos, foram
apreendidas 42 unidades de uma
das marcas. Nesse caso, foi feita
apenas a apreensão do produto.
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