São Paulo, terça, 4 de fevereiro de 1997.

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FISCALIZAÇÃO
Ipem checa qualidade de produtos
Camisinhas são alvo de blitz no litoral

da Folha Vale

O Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) começou ontem a fiscalizar preservativos em função do aumento do consumo do produto para o Carnaval.
No litoral norte, a fiscalização começou no último fim-de-semana e vai até 7 de fevereiro.
Segundo o superintendente do Ipem, Adejair Cyro Trigo, a principal preocupação do órgão é que o consumidor adquira produtos sem as normas exigidas pelo Ipem.
``Nossa preocupação é que sejam comercializados produtos importados que não foram aprovados em seus países de origem.''
As blitze estão sendo feitas em farmácias, supermercados e em pontos de venda de preservativos.
Os técnicos do Ipem estão verificando se as embalagens possuem o selo com a letra ``I'' do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), prazo de validade e a quantidade correta do produto.
Segundo as normas do Inmetro, a venda por unidade é proibida. As embalagens devem conter de três a seis preservativos.
O prazo médio de validade do produto é de três anos a partir da data de fabricação.
Segundo Trigo, os preservativos que não atenderem essas normas serão apreendidos e inutilizados.
Os comerciantes serão multados entre R$ 36 a R$ 2.100.
Além da fiscalização da qualidade dos preservativos vendidos na região, técnicos do Ipem também estão retirando do mercado três marcas de preservativos consideradas inadequadas para uso.
O Ipem não identificou os fabricantes dos preservativos retirados do mercado. Segundo o órgão, são produtos importados.
Na fiscalização realizada ontem em São José dos Campos, foram apreendidas 42 unidades de uma das marcas. Nesse caso, foi feita apenas a apreensão do produto.

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