São Paulo, sábado, 04 de março de 2000


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Folia no centro reúne 40 mil a cada dia

JOSÉLIA AGUIAR
Enviada a Salvador

Criado há três anos pela Prefeitura de Salvador, o circuito alternativo do Carnaval no centro histórico da cidade reúne, a cada dia, cerca de 40 mil foliões.
O objetivo do novo circuito é resgatar os Carnavais antigos, daqueles com confete e serpentina. O centro histórico é visto como uma opção para descongestionar as ruas e avenidas onde a folia já ocorre tradicionalmente.
No ano passado, o circuito pegou emprestado o nome Batatinha, em homenagem a Oscar da Penha, um sambista baiano que morreu em 97.
O Batatinha contrasta com o circuito Dodô (que vai da Barra a Ondina) e o Osmar (do Campo Grande à praça Castro Alves), que somam juntos cerca de 2 milhões de pessoas em mais de 20 km.
O centro histórico exibe atrações que produzem sons muitos decibéis abaixo do que se ouve em geral na avenida.
A partir das 14h, a programação oficial reúne concursos de fantasias e desfiles de blocos afro, infantis, de percussão e de travestidos. Por causa do clima mais ameno do circuito Batatinha, é mais fácil encontrar famílias inteiras, incluindo crianças e idosos.
No Batatinha, há a informalidade dos blocos sem as tradicionais cordas que separam os foliões que pagam para vestir os abadás do resto do povo nas ruas.



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