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Folia no centro reúne 40 mil a cada dia
JOSÉLIA AGUIAR
Enviada a Salvador
Criado há três anos pela Prefeitura de Salvador, o circuito alternativo do Carnaval no centro histórico da cidade reúne, a cada dia,
cerca de 40 mil foliões.
O objetivo do novo circuito é
resgatar os Carnavais antigos, daqueles com confete e serpentina.
O centro histórico é visto como
uma opção para descongestionar
as ruas e avenidas onde a folia já
ocorre tradicionalmente.
No ano passado, o circuito pegou emprestado o nome Batatinha, em homenagem a Oscar da
Penha, um sambista baiano que
morreu em 97.
O Batatinha contrasta com o
circuito Dodô (que vai da Barra a
Ondina) e o Osmar (do Campo
Grande à praça Castro Alves), que
somam juntos cerca de 2 milhões
de pessoas em mais de 20 km.
O centro histórico exibe atrações que produzem sons muitos
decibéis abaixo do que se ouve em
geral na avenida.
A partir das 14h, a programação
oficial reúne concursos de fantasias e desfiles de blocos afro, infantis, de percussão e de travestidos. Por causa do clima mais
ameno do circuito Batatinha, é
mais fácil encontrar famílias inteiras, incluindo crianças e idosos.
No Batatinha, há a informalidade dos blocos sem as tradicionais
cordas que separam os foliões que
pagam para vestir os abadás do
resto do povo nas ruas.
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