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Estrangeiro vai ao Pelourinho
da enviada a Salvador
O Carnaval do Centro Histórico
da capital baiana pode ser definido como multirracial. O lugar que
sedia grupos culturais baianos de
inspiração afro-brasileira costuma ser o escolhido por foliões de
outras partes do mundo. Estima-se que a cidade receberá durante a
festa 800 mil visitantes, entre os
quais 300 mil estrangeiros.
"Foi aqui que encontramos um
Carnaval diferente", diz a dinamarquesa Mette Haffner Andersen, 25, que integra um grupo de
sopro e percussão chamado A
Banda, que surgiu há 16 anos e
tem sede em Copenhague.
No começo, era um grupo que
desfilava no Carnaval dinamarquês, em junho. Depois passou a
se apresentar em festivais. Desde
96, membros do A Banda -formado por 60 pessoas, entre músicos e dançarinos- vêm para o
Carnaval em Salvador. Este ano,
chegaram 44 integrantes. "Viemos em busca de novas experiências artísticas", diz Mette.
Para Adriana Portela, 29, maestrina da Didá, banda de mulheres
percussionistas, o local guarda a
memória das folias passadas.
"Aqui, está a origem de tudo".
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