São Paulo, sábado, 04 de março de 2000


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Estrangeiro vai ao Pelourinho

da enviada a Salvador

O Carnaval do Centro Histórico da capital baiana pode ser definido como multirracial. O lugar que sedia grupos culturais baianos de inspiração afro-brasileira costuma ser o escolhido por foliões de outras partes do mundo. Estima-se que a cidade receberá durante a festa 800 mil visitantes, entre os quais 300 mil estrangeiros.
"Foi aqui que encontramos um Carnaval diferente", diz a dinamarquesa Mette Haffner Andersen, 25, que integra um grupo de sopro e percussão chamado A Banda, que surgiu há 16 anos e tem sede em Copenhague.
No começo, era um grupo que desfilava no Carnaval dinamarquês, em junho. Depois passou a se apresentar em festivais. Desde 96, membros do A Banda -formado por 60 pessoas, entre músicos e dançarinos- vêm para o Carnaval em Salvador. Este ano, chegaram 44 integrantes. "Viemos em busca de novas experiências artísticas", diz Mette.
Para Adriana Portela, 29, maestrina da Didá, banda de mulheres percussionistas, o local guarda a memória das folias passadas. "Aqui, está a origem de tudo".


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