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ACIDENTE
Vizinhos do local onde o táxi foi atingido dizem ser comum ver veículos pesados tentarem, sem sucesso, subir a ladeira
Moradores dizem que proibição é ignorada
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo sendo proibido, caminhões costumam transitar com
freqüência pela rua doutor Francisco Thomás de Carvalho e, com
isso, acidentes envolvendo esses
veículos são comuns no local, segundo moradores da região.
"Pelo menos uma vez por mês
acontece um acidente. Eles tentam subir a ladeira, mas não têm
potência e voltam de ré. Daí os
carros têm que tentar sair do caminho deles", diz Lécio Costa
Gueiros, porteiro há três anos da
Associação Crescer Sempre, localizada a menos de 100 metros do
local do acidente. "É sempre assim. Vem fiscal na hora, interdita
um trecho, mas eles vão embora e
os caminhões voltam", conta.
Professor de uma escola de tênis
na esquina da avenida Giovanni
Gronchi com a Francisco Thomás
de Carvalho, Wesley Santos presenciou o acidente de ontem. Ele
conta que estava dando aula
quando ouviu o barulho da carreta tentando acelerar. "Ele ficou
um bom tempo tentando acelerar
para fazer a carreta subir, mas não
conseguiu. Então ele tentou manobrar, entrar de ré em um terreno vazio e depois voltar pelo mesmo caminho. Foi nessa hora que a
escavadeira escorregou e caiu em
cima do carro que estava atrás.
Foi muito rápido. Só deu para ver
o carro amassado e o motorista
desesperado. Ele ficou maluco."
O professor afirma que já presenciou, por diversas vezes, caminhões se arriscando na ladeira.
Morador há mais de dez anos da
rua Ernest Renan, que cruza a
Francisco Thomás de Carvalho,
José Carlos Almeida mostra um
muro quebrado, de um terreno
vazio. "Foi um caminhão que perdeu o freio e entrou no muro, há
uns dois meses".
A CET informou que irá apurar
as reclamações dos moradores.
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