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Nova secretaria é voltada a jovens
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enquanto se discute o gargalo
em que o ensino médio se transformou para os jovens, o governo
federal criou em fevereiro a Secretaria Nacional de Juventude, com
o objetivo de "coordenar e articular" os cerca de 50 programas voltados a essa população e espalhados em vários ministérios.
Foram criados 25 cargos DAS
(Direção e Assessoramento Superior) para montar a secretaria,
responsável por implantar o também recém-criado ProJovem.
O programa pretende devolver
à sala de aula jovens entre 18 e 24
anos, que tenham terminado a 4ª
série, mas não tenham chegado
até o 8º ano do ensino fundamental. Desenvolvido em parceria
com a prefeitura das capitais, o
ProJovem poderá adotar o sorteio
caso haja mais procura do que vagas. Foi a forma "democrática"
que o governo encontrou para a
seleção dos alunos.
Lançado em solenidade no Palácio do Planalto, o programa beneficiará jovens sem ocupação
formal e sem emprego. Quem for
escolhido receberá uma bolsa de
R$ 100 ao mês e terá cinco horas-aula por dia para conclusão do
ensino fundamental, formação
profissional e ação comunitária.
Para uma faixa etária um pouco
abaixo do público do ProJovem, o
Ministério da Educação criou o
Escola de Fábrica, que prevê a realização de cursos profissionalizantes de 600 horas-aula.
Podem participar jovens com
renda familiar per capita de até
um salário mínimo e meio, com
idade entre 15 e 18 anos, estudantes. O aluno recebe uma bolsa-auxílio de meio salário mínimo durante seis meses.
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