DA REPORTAGEM LOCAL

As moradias populares do Plano de Arrendamento Residencial (PAR) quadruplicarão na cidade. De 1.600, passarão a 6.700. Feito pela Caixa Econômica, o arrendamento é uma espécie de leasing. Após 15 anos pagando 0,7% do valor do imóvel por mês, o arrendatário torna-se dono.
O incremento do PAR será feito por meio de um convênio entre a prefeitura e a CEF. A primeira cederá 15 terrenos da Cohab, 11 na zona leste, e o banco entrará com a verba, cerca de R$ 140 milhões.
Ontem, o secretário da Habitação, Paulo Teixeira, apresentou o projeto para construtoras interessadas em participar da licitação das novas 5.032 moradias.
Lançado há quatro anos pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o PAR tem fundo de R$ 3 bilhões. A estimativa era que o Estado de São Paulo consumisse cerca de R$ 1 bilhão, porém, até hoje, gastou R$ 228 milhões. "O plano exige esforços como a doação de terrenos feita pela cidade", diz Aser Cortines, diretor de Desenvolvimento Urbano da CEF.



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