São Paulo, segunda-feira, 04 de abril de 2005

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OUTRO LADO

"Eu não admito isso aqui", afirma o corregedor

DO "AGORA"

Após ser informado pelos assessores de imprensa da Secretaria da Segurança Pública sobre o jogo ilegal em frente ao prédio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, o diretor do órgão, delegado Rui Estanislau Silveira Mello, determinou a apuração imediata dos fatos.
"Voltei de férias hoje [sexta[feira] e já mandei uma equipe da corregedoria cuidar disso, pois trata-se de uma situação amoral, inadmissível", afirmou o diretor do órgão.
"Aqui não admito isso", disse o corregedor Silveira Mello.
Na noite da quinta-feira, dia 31, os cinco funcionários do bar Belas Artes, que pode ser visto das amplas janelas da sala do corregedor da Polícia Civil, no 14º andar do prédio da corregedoria, foram interrogados.
Todos eles disseram em seus depoimentos que nunca viram policiais civis ou militares, armados ou não, jogando nas máquinas caça-níquel que funcionam no bar.
"Temos o maior interesse em identificar e punir os policiais que fazem esse tipo de coisa", afirmou o corregedor à reportagem.
"Na Corregedoria da Polícia Civil só trabalha quem tem valor moral, quem tem ética. E nós vamos punir quem jogava lá", disse Silveira Mello.


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