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OUTRO LADO
"Eu não admito isso aqui", afirma o corregedor
DO "AGORA"
Após ser informado pelos assessores de imprensa da Secretaria da Segurança Pública sobre o jogo ilegal em frente ao
prédio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, o diretor do órgão, delegado Rui Estanislau Silveira Mello, determinou a apuração imediata
dos fatos.
"Voltei de férias hoje [sexta[feira] e já mandei uma equipe
da corregedoria cuidar disso,
pois trata-se de uma situação
amoral, inadmissível", afirmou
o diretor do órgão.
"Aqui não admito isso", disse
o corregedor Silveira Mello.
Na noite da quinta-feira, dia
31, os cinco funcionários do bar
Belas Artes, que pode ser visto
das amplas janelas da sala do
corregedor da Polícia Civil, no
14º andar do prédio da corregedoria, foram interrogados.
Todos eles disseram em seus
depoimentos que nunca viram
policiais civis ou militares, armados ou não, jogando nas
máquinas caça-níquel que funcionam no bar.
"Temos o maior interesse em
identificar e punir os policiais
que fazem esse tipo de coisa",
afirmou o corregedor à reportagem.
"Na Corregedoria da Polícia
Civil só trabalha quem tem valor moral, quem tem ética. E
nós vamos punir quem jogava
lá", disse Silveira Mello.
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