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Com lixão interditado, Itapecerica acumula lixo na porta das casas
Prefeitura encheu com lixo os caminhões de coleta e contratou outros veículos
LÍVIA SAMPAIO
DO "AGORA"
Com um lixão interditado
pela Cetesb (Companhia de
Tecnologia de Saneamento
Ambiental) desde anteontem,
as ruas de Itapecerica da Serra
(Grande São Paulo) já acumulam lixo nas portas das casas. A
cada dia, a cidade produz entre
70 e 80 toneladas de resíduos
sólidos, segundo a prefeitura.
A primeira interdição no
aterro da cidade ocorreu em
2007, após uma montanha de
lixo derramada contaminar
áreas próximas. A prefeitura
chegou a assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), mas seu descumprimento
resultou em nova interdição.
O prefeito Jorge José da Costa (PMDB) afirmou que os técnicos da Cetesb foram muito rigorosos. "Mesmo sabendo que
assinei um TAC e não cumpri,
eles pegaram pesado."
Questionado sobre como resolverá a questão, ele afirma
que dará "algum jeito". "Em alguns dias esse problema será
solucionado." Ontem, caminhões de coleta estavam parados em um terreno municipal,
cheios de lixo. Ao todo, 12 veículos fazem o trabalho na cidade. A prefeitura diz que a coleta
ocorreu de forma precária ontem, com veículos contratados.
Segundo a aposentada Maria
Clarete de Paula, 55, que mora
no Jardim Sampaio, as interrupções na coleta são freqüentes, mas a situação piorou no
último ano. "O caminhão não
passa há três semanas."
A Cetesb interditou, também
anteontem, os aterros de Mongaguá, Itanhaém e Araras. O órgão diz que as prefeituras não
cumpriram exigências técnicas
e que os aterros ameaçam o
ambiente.
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