da Reportagem Local

Com receio de uma reviravolta jurídica, o presidente da CPI da máfia da propina, José Eduardo Cardozo (PT), não vai alterar o cronograma dos trabalhos da comissão na próxima semana.
Apesar de uma liminar ter prorrogado a CPI, Cardozo vai manter o dia 12 como prazo final para a conclusão das investigações sobre as Regionais de Pirituba e da Lapa, controladas, respectivamente, pelos vereadores Maeli Vergniano (sem partido) e José Izar (PFL).
O vereador decidiu manter o prazo por temer que os fatos levantados acabem não podendo ser utilizados como prova.
Esse risco existe no caso de o julgamento definitivo concluir que a votação foi legal. Sendo assim, os depoimentos colhidos após o dia 12 não poderão ser utilizados no relatório final da CPI.
Uma nova votação na Câmara Municipal cancelando a prorrogação da CPI também poderia atrapalhar os trabalhos.
Na opinião do vereador é preferível não arriscar, concluindo o que for possível até o dia 12.
No prazo extra concedido pela Justiça, o presidente da CPI pretende iniciar investigações sobre outros setores da administração municipal em que há indícios de corrupção e de irregularidades.


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