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OUTRO LADO
Para corporações, presos não têm culpa por mortes
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O superintendente da Polícia Civil em Minas Gerais,
Elson Matos, negou a ligação
de policiais civis do Estado
com a SDLC (Scuderie Detetive Le Cocq).
"Isso não procede. A Scuderie Detetive Le Cocq em
Belo Horizonte faz serviço
de assistência social. Criou-se um mito em torno da entidade, talvez por sua atuação no Espírito Santo. Em
Minas Gerais, [a SDLC] não
tem nada a ver com polícia."
Segundo Matos, as denúncias que envolvem policiais
civis no Estado serão investigadas e, se confirmadas, os
acusados serão punidos.
O corregedor da Polícia
Militar, coronel Cláudio Lélis, descartou o envolvimento em assassinatos de integrantes da corporação sob
investigação. "As denúncias
que apuramos são de extorsão [de dinheiro] e tráfico de
drogas", afirmou.
Segundo Lélis, testemunhas confirmaram a participação dos quatro militares já
presos em crimes ocorridos
no centro de Belo Horizonte.
"São atuações isoladas, não é
uma quadrilha", afirmou.
O presidente do Sindicato
dos Delegados da Polícia Civil de MG, Danilo Pereira,
classificou as denúncias como "fabricação de factóides
eleitoreiros" por deputados.
A "condenação antecipada"
de policiais também foi criticada pelo sindicato dos servidores da Polícia Civil.
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