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Ministério propôs fechamento
da Reportagem Local
Cinco bebês morreram no Hospital Maternidade Municipal de
Guarulhos no final de semana passado, o que levou o Ministério da
Saúde a propor o fechamento da
instituição
A medida, porém, foi descartada
pela Secretaria de Estado da Saúde
sob alegação de que o fechamento
poderia provocar superlotação em
outros hospitais.
Parte dessas mortes estaria relacionada às más condições do hospital, na avaliação do diretor clínico exonerado ontem. A prefeitura
nega (leia texto ao lado).
Em entrevista no início da semana, Cid Vieira Franco de Godoy
Filho disse que um dos recém-nascidos mortos adquiriu meningite
dentro da UTI neonatal.
Outros três, que nasceram pesando 550g, 730g (gêmeos) e 830g,
teriam morrido, segundo ele, por
"prematuridade extrema".
O quarto bebê, nascido em parto
domiciliar no sexto mês de gestação, foi internado, no dia 18, pesando 1.250g e morreu com infecção generalizada.
Na opinião de Godoy Filho, possivelmente eles poderiam ter sobrevivido se estivessem em hospitais com melhores condições de
atendimento.
Isso porque, diz, o hospital de
Guarulhos não tem um laboratório que permita a realização de
exames de rotina de culturas (que
faz análise das bactérias do ambiente hospitalar).
"Se não houver uma solução urgente, eu não vou continuar a trabalhar aqui", afirmou.
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