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VIOLÊNCIA
Bancários pedem maior segurança
Roubo
a posto
bancário no
Pará
triplica
ESTANISLAU MARIA
da Agência Folha, em Belém
Enquanto o número de assaltos a
agências bancárias em Belém foi
reduzido, em média, pela metade,
os assaltos a postos de serviços triplicaram neste ano na capital paraense.
O último aconteceu quinta-feira
dentro da Universidade Federal do
Pará. Os assaltantes levaram R$
5.000 do posto do banco Real. Não
houve feridos nem mortos.
Segundo levantamento do Sindicato dos Bancários do Pará, confirmado pela associação de bancos, o aumento da segurança nas
92 agências da cidade, das quais
80% ganharam portas giratórias
detectoras de metais, levou os assaltantes a atacar os postos.
Entre outros, já foram assaltados
os postos instalados na Unimed,
na Federação das Indústrias, na
Faculdade de Ciências Agrárias,
na Assembléia de Deus e até na
Maternidade do Povo.
O levantamento do sindicato
aponta 21 assaltos a bancos, de janeiro a julho, sendo três assaltos a
agências, dois a caixas eletrônicos
e 16 a postos. Não houve mortes.
No ano passado houve 20 assaltos, sendo nove a postos, dez a
agências e um a caixa eletrônico.
Pelos números do sindicato, os
ladrões que assaltavam em média
quase uma (0,83) agência por mês,
no ano passado. Reduziram as
ações para menos de um assalto a
cada dois meses (0,42 por mês),
neste ano.
Já os postos foram saqueados.
Em média, mais de dois (2,28) assaltos por mês em 97, o triplo da
média de 96, que foi de menos de
um (0,75) assalto por mês.
Na média geral -agências, postos e caixas eletrônicos-, o número dobrou. Já são três assaltos
mensais em 97 contra 1,66 por mês
no ano passado.
O delegado-geral, Gilvandro
Furtado, determinou na sexta-feira que os policiais da Divisão de
Vigilância Geral passem a investigar e combater os assaltos junto
com a Delegacia de Combate ao
Crime Organizado, que está sobrecarregada.
Uma comissão de segurança
proposta pelo sindicato foi montada no início do ano. Participam da
comissão representantes das polícias, Ministério Público, sindicato
e bancos.
Os bancários pedem aumento de
seguranças nos postos onde não é
possível instalar equipamentos.
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