|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Moradores procuraram arquiteto
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O arquiteto Ruy Ohtake decidiu
visitar Heliópolis após ter sido
procurado por líderes comunitários da favela. Pouco antes, uma
revista havia publicado uma declaração dele de que se tratava do
ponto mais feio da cidade -Ohtake diz ter sido mal interpretado.
Após conversar com moradores, o arquiteto pediu apoio de
empresas para pintar as fachadas.
Em seguida, veio a idéia de construir uma biblioteca, hoje quase
pronta. Um ateliê de pintura para
jovens foi montado. E, por fim,
um cinema está sendo projetado.
A escolha dos livros e dos filmes
será feita por intelectuais como o
professor Antônio Cândido e o
diretor do Museu da Imagem e do
Som de São Paulo, Amir Labaki.
Na pintura das casas, a composição cromática foi feita com base
no tom escolhido pelos moradores. Ele nega que tenha se inspirado nas casas coloridas do bairro
La Boca, em Buenos Aires (Argentina), e acrescenta que fez o
projeto pensando apenas na comunidade de Heliópolis. "Optei
por cores fortes para simbolizar a
luta de uma comunidade que
quer sua inclusão social", afirmou
Ohtake.
(FM)
Texto Anterior: Tinta fresca: Favela ganha cores em projeto de arquiteto Próximo Texto: Panorâmica - Salvador: Estudantes ocupam ruas por passe livre Índice
|