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São Paulo, sábado, 04 de outubro de 2003

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OUTRO LADO

Chefe de polícia diz que confronto ficou mais violento

DA SUCURSAL DO RIO

O chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, disse ontem que as execuções sumárias ainda são uma realidade no Rio. "Mas o principal criminoso é o tráfico de drogas", afirmou Lins.
Segundo ele, houve um aumento das mortes em ações policiais porque os confrontos ficaram mais violentos, provocando também o aumento de mortes de policiais.
Dados da Secretaria de Segurança mostram, de fato, que neste ano já houve 12 mortes de policiais civis, quando, em 2000, não houve nenhuma, e 25 de policiais militares, contra 20 registradas em 2000.
Em relação à crítica do presidente do TJ, Miguel Pachá, disse que as prisões em flagrante aumentaram, o que mostra que a polícia está trabalhando.
Para Lins, a redução do número de processos criminais se deve à criação dos Juizados de Pequenas Causas, que passaram a julgar crimes considerados menos graves e reduziram a demanda das varas comuns.
O chefe de Polícia Civil afirmou que entregará na segunda-feira à relatora da ONU as estatísticas sobre o envolvimento de policiais em grupos de extermínio.


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