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OUTRO LADO
Chefe de polícia diz que confronto ficou mais violento
DA SUCURSAL DO RIO
O chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, disse ontem que as execuções sumárias ainda são uma
realidade no Rio. "Mas o principal criminoso é o tráfico de
drogas", afirmou Lins.
Segundo ele, houve um aumento das mortes em ações
policiais porque os confrontos
ficaram mais violentos, provocando também o aumento de
mortes de policiais.
Dados da Secretaria de Segurança mostram, de fato, que
neste ano já houve 12 mortes de
policiais civis, quando, em
2000, não houve nenhuma, e 25
de policiais militares, contra 20
registradas em 2000.
Em relação à crítica do presidente do TJ, Miguel Pachá, disse que as prisões em flagrante
aumentaram, o que mostra que
a polícia está trabalhando.
Para Lins, a redução do número de processos criminais se
deve à criação dos Juizados de
Pequenas Causas, que passaram a julgar crimes considerados menos graves e reduziram
a demanda das varas comuns.
O chefe de Polícia Civil afirmou que entregará na segunda-feira à relatora da ONU as
estatísticas sobre o envolvimento de policiais em grupos
de extermínio.
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