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Água não era para beber, dizem empresas
DA REPORTAGEM LOCAL
Sete das nove empresas que tiveram seus poços artesianos lacrados pela Vigilância Sanitária
afirmaram que não utilizavam a
água para consumo humano, e
sim apenas para uso industrial.
Em nota oficial, a Avon informou que interrompeu o uso da
água dos seus poços artesianos assim que soube da contaminação e
que água consumida pelos funcionários é mineral.
A Camargo Corrêa Cimentos
disse que a água do poço era usada como matéria-prima na fabricação de concreto. "A empresa
suspendeu a utilização do poço
artesiano e passou a usar água de
caminhões-pipa na produção."
Rogério Massaro Suriani, reitor
do Senac, disse que a instituição
interrompeu preventivamente o
uso do poço artesiano em agosto.
Segundo o reitor, a água era utilizada na irrigação de jardins e limpeza de vasos sanitários.
A Biosintética Farmacêutica informou que o poço artesiano
nunca foi utilizado pela empresa.
A Baxter Hospitalar também suspendeu a utilização da água do
poço artesiano em agosto.
A gerente do Auto Posto 102,
que se identificou como Eliana,
disse que ficou surpresa com a interdição do poço. "Essa água não
era para consumo, e sim para as
atividades especiais do posto, como o lava-rápido."
Roberto Vincenti, gerente da
STI-Sadalla, disse que a empresa
não manipula solventes clorados
e que a água não era usada para
consumo humano. "O poço tinha
outorga do Daee. Terei um prejuízo de cerca de R$ 10 mil por mês."
Os responsáveis pela empresa
Drava Metais foram procurados,
mas não responderam. A Folha
não conseguiu contato com a
Cnaga (Companhia Nacional de
Armazéns Gerais Alfandegados).
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