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Posse de guardas de muralha é adiada
DA REPORTAGEM LOCAL
Um atraso no processo de compra de armas e munição fez com
que o governo de São Paulo adiasse a posse dos 3.600 guardas de
muralha, prevista inicialmente
para hoje, por três semanas.
Segundo o tenente-coronel
Olinto Neto Bueno, 51, assessor
de gabinete da Secretaria da Administração Penitenciária, os
guardas deverão entrar nos presídios até o final do mês.
Na primeira semana de trabalho, pelo planejamento atual, vão
trabalhar com PMs na vigilância
externa das penitenciárias.
A PM ainda irá continuar responsável, por tempo indeterminado, por cinco presídios no Estado, onde estão as principais lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital), entre elas a Penitenciária de Presidente Bernardes
e Casa de Custódia de Taubaté.
Após uma semana de adaptação, parte dos PMs ficará responsável por supervisionar o trabalho
dos guardas de muralha, enquanto os demais serão transferidos
para o policiamento ostensivo.
Eles não podem cuidar da escolta de presos, pois falta uma lei federal regulamentado o porte de
armas para eles.
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