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Polícia não localiza ex-empregada de casal assassinado no Brooklin
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia ainda não conseguiu
localizar uma ex-empregada doméstica de Marísia e Manfred Albert von Richthofen, encontrados
mortos na última quinta-feira na
casa onde moravam, no Brooklin
(zona sul de São Paulo). Segundo
amigos do casal, ela teria feito
ameaças à família.
A doméstica não está foragida
-o que só acontece quando há
mandado de prisão contra a pessoa. De acordo com a polícia, ela
apenas não foi encontrada em seu
antigo endereço. No último fim-de-semana, a polícia intensificou
as investigações do caso.
A doméstica teria trabalhado
por um mês na casa e foi demitida
há algumas semanas. Segundo
amigos da família, Marísia comentou que a doméstica telefonava pedindo o emprego de volta e
que isso a incomodava. A vítima
teria pensado em avisar a polícia.
Uma das linhas de investigação
sustenta a hipótese de que os assassinos do casal, que foi morto
com pancadas, conheciam as vítimas. A casa não foi arrombada. O
sistema de vigilância por câmeras
havia apresentado problemas e
estavam desligados.
Esforço
Somente ontem, 11 pessoas foram ouvidas no Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP). Segundo o diretor-geral
do departamento, Domingos de
Paula Neto, o esforço dos investigadores não foi suficiente ainda
para apontar suspeitos. "Não posso, a essa altura, falar nada sobre o
caso", afirmou Domingos.
Todas as pessoas do círculo de
relações do casal são investigadas.
De acordo com a polícia, nenhuma hipótese sobre o assassinato
foi privilegiada até agora.
"Nenhuma linha de investigação está sendo desprezada", disse,
ontem, o delegado Armando Oliveira da Costa Filho, que trabalha
no caso.
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