DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha procurou os líderes da UMM e do Fórum dos Cortiços por dois dias, mas eles e o deputado Henrique Pacheco não atenderam aos pedidos. Também foi encaminhado e-mail com perguntas para eles. Por meio da assessora de imprensa de Pacheco, Alessandra Mota, eles afirmaram que "os assessores não quiseram respondê-las [as acusações" porque as classificaram como impertinentes".
Já o vereador José Laurindo disse que emprega três pessoas de movimentos sem-teto. Para ele isso não significa "nenhum poder político sobre os grupos, que são independentes". "É evidente que, se a pessoa é mais igual a eles [sem-teto] e consegue um cargo de assessoria, pode parecer estranho." Ele diz que há mais de 20 anos milita nos movimentos pró-moradia. "Não dá para ser hipócrita com coisas da vida da gente. O PT surgiu das lutas populares."


Texto Anterior: Habitação: Político paga R$ 5,3 mil a líder sem-teto
Próximo Texto: Movimento ignora "riqueza"
Índice