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Sindicatos são contra o projeto
da Reportagem Local
O CPP (Centro do Professorado
Paulista) e os dois sindicatos do
magistério de São Paulo, Udemo
(diretores) e Apeoesp (professores), são contra o programa de recuperação nas férias.
"O programa foi feito sem critérios. Ele dá oportunidade a todos
os alunos independentemente da
frequência escolar", afirma o presidente da Udemo, Roberto Augusto Torres Lemes.
Outro problema, segundo Lemes, é que a recuperação não estipula um número máximo de disciplinas para cada estudante. "Mesmo o aluno reprovado em sete matérias pode participar. Não somos
contra a recuperação, mas não
aceitamos a forma como ela está
sendo feita", disse.
Para Lemes, o ideal seria a escola
oferecer recuperação durante o
ano letivo. "A falta de acompanhamento do aluno é um dos principais motivos do elevado índice
de reprovação."
Para a professora Loretana Paolieri Pancera, vice-presidente do
CPP, "o aluno não pode recuperar
nas férias tudo o que ele não conseguiu durante o ano".
Loretana considera ideal o sistema de avaliação continuada que o
Estado deve adotar neste ano.
"Espero que isso seja cumprido."
Custos
No programa de recuperação de
férias do ano passado, o Estado
gastou cerca de R$ 10 milhões. A
economia de cada aluno aprovado, no entanto, é de aproximadamente R$ 700/ano.
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