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São Paulo, quarta-feira, 05 de fevereiro de 2003
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CASO RICHTHOFEN Defesa de irmãos Cravinhos quer julgamento deles separado do de Suzane O advogado dos irmãos Daniel Cravinhos, 21, e Cristian Cravinhos, 26, Geraldo Jabur, afirmou ontem que tentará fazer com que o julgamento deles seja separado do de Suzane von Richthofen, 19. Ela e os irmãos Cravinhos confessaram o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane, ocorrido em 31 de outubro do ano passado. Na época, ela e Daniel eram namorados. Para Jabur, Suzane foi a idealizadora do crime. "Não tenho dúvida de que ela seja a mentora", disse Jabur, ontem, durante audiência em que as testemunhas de defesa do caso foram ouvidas. A Justiça de São Paulo ouviu 17 amigos e conhecidos dos réus. No total, 24 testemunhas haviam sido convocadas, mas sete foram dispensadas. Os depoimentos começaram às 10h50 e se estenderam até as 16h. Segundo o promotor-assistente Alberto Zacharias Toron, o que as testemunhas disseram não acrescentou muita informação ao caso. "Foram apenas traçados os perfis dos réus", disse. Os irmãos Cravinhos estão presos no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém, na zona leste de São Paulo. Defesa de Suzane A advogada de Suzane, Claudia Bernasconi, disse ontem que recorrerá da decisão da Justiça de julgar sua cliente por duplo homicídio. A advogada tentará fazer com que ela seja julgada por homicídio continuado (prática de dois ou mais crimes subsequentes da mesma espécie com o mesmo objetivo), porque assim a pena, em caso de condenação, seria menor. Se responder por duplo homicídio, Suzane poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão por cada uma das vítimas, caso seja condenada. Mas se for julgada por homicídio continuado, a pena cai para 12 a 30 anos acrescida de um terço. Suzane está detida na Penitenciária Feminina do Estado, no Carandiru. (DO "AGORA") Texto Anterior: Panorâmica - Crime em Praia Grande: Garota ficará por três anos na Febem Próximo Texto: Mortes Índice |
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