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A Febem negou que tenha ocorrido uma intervenção violenta nas unidades de Ribeirão Preto. Mesmo assim, a corregedoria deverá ser acionada para apurar o caso.
Segundo o diretor técnico da fundação, Breno Machado, 35, o grupo de apoio foi enviado para retirar os adolescentes dos quartos para que os funcionários das próprias unidades fizessem a revista.
"O grupo não usa equipamentos de ataque, mas sim de defesa, como escudos, joelheiras e caneleiras. Eles só entram em ação quando os funcionários estão correndo risco de morte", afirmou.
De acordo com Machado, o grupo e a direção regional da Febem disseram que foi uma revista padrão, "sem abusos dos funcionários e reações dos adolescentes".
Machado disse ainda que a direção regional informou que todos os jovens passaram por exame médico após a revista. No exame, o médico questiona eventuais excessos dos funcionários, mas, segundo ele, nenhum problema foi detectado.
"Diante do desencontro de informações, vamos envolver a corregedoria. Este tipo de denúncia não pode passar em branco", afirmou o diretor.


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