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Para subprefeito, organizadores não estavam preparados para a apresentação
Prefeitura diz que não liberou evento
DA REPORTAGEM LOCAL
O subprefeito do Campo Limpo, José Augusto da Silva Ramos,
afirmou que a Prefeitura de São
Paulo não deu nenhuma autorização para a realização de qualquer tipo de evento no Extra.
"Todo show, toda atividade,
precisa ter uma licença. Os documentos devem, inclusive, estar à
disposição no local, durante o
evento, para apresentar em caso
de fiscalização", disse.
Os organizadores afirmam ter
realizado uma tarde de autógrafos, e não um show. No local, porém, havia um palco e equipamento de som. Ramos diz que, de
qualquer jeito, seria preciso ter
autorização. "Eles não estavam
preparados para o que fizeram.
Esse é o meu diagnóstico."
Segundo ele, o Extra foi notificado ainda ontem. "O responsável
primeiro é o Extra, que é o dono
do prédio. Se cedeu espaço, tem
que mostrar o contrato. Eles que
digam agora quem foi que organizou tudo", afirmou o subprefeito.
O supermercado confirmou
não possuir aval para show, mas
disse ter autorização para realizar
sessão de autógrafos. A empresa
reiterou que este teria sido o evento iniciado ontem.
A assessoria de imprensa do supermercado informou que as
duas músicas que o grupo apresentou -tocadas em playback-
seriam apenas um "agrado" aos
fãs. Ao perceber o tumulto causado pela prévia, a organização decidiu cancelar o evento principal.
Segundo a assessoria, a documentação para a tarde de autógrafos está regular e foi apresentada à polícia. Até o fechamento
desta edição, o 102º Distrito Policial, que apura o caso, não confirmou a informação à Folha.
Segundo Robson Cabral de Oliveira, da Defesa Civil, há irregularidades, como a falta de rotas de
saída. "As pessoas entravam e
saíam pelo mesmo lugar, o que
não pode acontecer."
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