São Paulo, sexta-feira, 05 de março de 2004

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VIOLÊNCIA

No Rio, contadora da Petrobras é seqüestrada por dois homens e morta a tiros
A contadora da Petrobras Elisabete Duarte Gama da Silva, 40, foi seqüestrada e morta anteontem à noite, no Rio de Janeiro.
Pouco antes das 22h de terça, segundo a polícia, ela dirigia seu carro na rua Almirante Cochrane, Tijuca (zona norte), quando foi abordada por dois homens.
De madrugada, seu corpo foi achado em um local deserto em São Gonçalo, cidade da Baixada Fluminense, com tiros na cabeça e a cerca de 300 metros do carro, onde estavam cartões de crédito, talões de cheque e CDs.
"É um caso atípico. Não é normal que criminosos de São Gonçalo [a 25 km do Rio] venham roubar na Tijuca. Possivelmente eles passaram pela ponte Rio-Niterói, onde há câmeras e pedágio", disse o major Édson Muniz, comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar (Tijuca).
O carro tinha um sistema anti-seqüestro que, além de rastreamento por satélite, faz uma escuta do que ocorre no interior, quando o motorista a aciona. A polícia foi chamada pela empresa que opera o serviço.
A rua onde Silva foi seqüestrada fica na região do estádio do Maracanã. Às 21h, houve jogo no local. "A área estava saturada de policiamento", disse Muniz.
Segundo a Ponte S.A., que gerencia a ponte Rio-Niterói, as câmeras são apenas para observação (não gravam o tráfego 24 horas por dia) e nada de anormal foi registrado pelos operadores na noite do seqüestro.
A investigação foi assumida pela Delegacia de Homicídios. O enterro da contadora ocorreu ontem, no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul). (FREE-LANCE PARA A FOLHA)


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