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OUTRO LADO
Defesa tenta liberdade provisória
da Reportagem Local
A advogada Célia Santos
Simioni negou o furto dos
chocolates. Ela afirmou estar
muito abalada e disse que só
pretende dar declarações em
juízo -na presença do advogado e de um juiz.
Os advogados de defesa da
acusada, Antônio Ruiz Filho
e Walmir Micheletti, entraram com um pedido de liberdade provisória mediante arbitramento de fiança.
Eles não descartam a possibilidade dos chocolates terem sido colocados na bolsa
de Célia por uma outra pessoa. Os advogados ainda não
definiram qual será a estratégia de defesa, mas afirmaram que ela é inocente.
Eles disseram ainda que o
fato não deve ter ocorrido da
maneira descrita pelos funcionários do supermercado.
Célia teria dito ainda aos advogados que foi discriminada por esses funcionários.
A advogada permaneceu
em uma das salas de investigação do 4º DP até ser transferida, na noite de ontem,
para o 89º DP (Portal Morumbi), onde ficaria em uma
das celas especiais reservadas às mulheres que tenham
curso superior completo.
A advogada deve permanecer presa porque, no caso
de tentativa de furto, o delegado não tem autoridade
para conceder fiança. No caso desse delito, a pena prevista é de reclusão. Portanto,
a liberdade depende do juiz.
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