São Paulo, quarta-feira, 05 de abril de 2000


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OUTRO LADO

Defesa tenta liberdade provisória

da Reportagem Local

A advogada Célia Santos Simioni negou o furto dos chocolates. Ela afirmou estar muito abalada e disse que só pretende dar declarações em juízo -na presença do advogado e de um juiz.
Os advogados de defesa da acusada, Antônio Ruiz Filho e Walmir Micheletti, entraram com um pedido de liberdade provisória mediante arbitramento de fiança.
Eles não descartam a possibilidade dos chocolates terem sido colocados na bolsa de Célia por uma outra pessoa. Os advogados ainda não definiram qual será a estratégia de defesa, mas afirmaram que ela é inocente.
Eles disseram ainda que o fato não deve ter ocorrido da maneira descrita pelos funcionários do supermercado. Célia teria dito ainda aos advogados que foi discriminada por esses funcionários.
A advogada permaneceu em uma das salas de investigação do 4º DP até ser transferida, na noite de ontem, para o 89º DP (Portal Morumbi), onde ficaria em uma das celas especiais reservadas às mulheres que tenham curso superior completo.
A advogada deve permanecer presa porque, no caso de tentativa de furto, o delegado não tem autoridade para conceder fiança. No caso desse delito, a pena prevista é de reclusão. Portanto, a liberdade depende do juiz.


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