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São Paulo, sábado, 05 de abril de 2003

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PF reforça segurança de Beira-Mar

DO FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM MACEIÓ

A Polícia Federal montou ontem uma grande operação de segurança para evitar uma suposta tentativa de resgate do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que foi transferido na última quinta-feira do presídio de Presidente Bernardes (SP) para a sede da Superintendência da PF em Maceió (AL).
Entre as medidas de segurança anunciadas pela Polícia Federal, houve reforço no número de policiais civis e militares na parte externa do prédio da superintendência, a montagem de barreiras com arame farpado, barricadas e o desvio do trânsito em um trecho da avenida Maceió, onde fica a sede da Polícia Federal.
As medidas, de acordo com a polícia, foram implantadas ontem depois de um rastreamento de ligações telefônicas pelo serviço de inteligência da Polícia Civil, que teria interceptado conversas de traficantes ligados a Fernandinho Beira-Mar.
Nas supostas conversas, ainda de acordo com a PF, os criminosos falavam dos custos de uma operação de resgate de Beira-Mar da sede da PF em Alagoas, que envolveria recursos na ordem de US$ 4 milhões, e alguns detalhes da "operação resgate", que envolveria nove homens do CV (Comando Vermelho), além do arsenal de armas que seria utilizado pelos traficantes.
O assessor de imprensa da Polícia Federal, Romildo Albuquerque, descartou qualquer possibilidade de resgate de Fernandinho Beira-Mar pelo Comando Vermelho. Sobre a operação para reforçar a segurança externa do prédio da PF, Albuquerque disse que foi "uma ação de prevenção e reforço operacional".
"Não temos informações sobre o rastreamento dessa suposta ligação telefônica nem da movimentação de integrantes do Comando Vermelho em Maceió. As medidas de segurança fazem parte do aperfeiçoamento da nossa segurança. O resgate de Beira-Mar é praticamente impossível, mas estamos atentos e vamos continuar aprimorando os cuidados com o Fernando da Costa."
Beira-Mar está isolado em uma cela e é vigiado por câmeras e policiais armados com metralhadoras e fuzis.


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