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Caos aéreo e calor turbinam Páscoa na praia
Projeção é que cerca de 1,2 milhão de veículos deixem a cidade de São Paulo a partir de hoje em conseqüência do feriado
Cidades do litoral e do interior têm alta ocupação de hotéis; a maioria espera receber número de turistas superior ao do ano passado
AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL
As principais cidades turísticas do litoral e do interior de SP
saíram ganhando no feriado de
Páscoa em razão dos constantes problemas nos aeroportos.
Os municípios estão com alta
taxa de ocupação de hotéis e a
maioria espera receber uma
quantidade de turistas superior
ao do ano passado.
No caso das cidades praianas,
a avaliação é que, além da crise
aérea, o forte calor também tenha sido um aliado -apesar de
a previsão do tempo ser de pancadas de chuva no período.
São Sebastião, no litoral norte, tem expectativa de receber
150 mil pessoas -10% a mais
que em 2006, segundo a prefeitura. Já Santos prevê uma ocupação na rede hoteleira de 83%
(de 180 mil a 270 mil turistas)
-o que supera em mais de 30%
a ocupação do ano anterior.
No Guarujá, há expectativa
de receber 15% a mais de turistas do que na última Páscoa.
"Com a crise, os turistas têm
preferido viajar de carro ou
ônibus. Por essa razão, cresce a
procura por destinos mais próximos, como o litoral de São
Paulo, para evitar os transtornos da ponte-aérea", diz Valter
Batista, secretário de Turismo.
Pela tradição em fábricas artesanais de chocolate, Campos
do Jordão também é muito
procurada na Páscoa. A prefeitura diz que já tem 100% de
ocupação, como em 2006. Porém, diz a prefeitura, a procura
é maior neste ano em razão do
surto de dengue em Ubatuba.
Lupércio Conde Júnior, presidente da Associação das Pousadas e Hotéis de Maresias, diz
que, até agora, há 75% de ocupação. Ele disse acreditar que
esse índice chegue a 100%.
Angra dos Reis (RJ) também
espera chegar à totalidade de
ocupação -por enquanto, a taxa é de 92%. Segundo Cristiane
Brasil, diretora da TurisAngra,
a demanda é 8% superior a
2006 por três motivos. O primeiro é o apagão aéreo, o segundo é a proximidade com São
Paulo, Rio e Minas Gerais, e,
por último, está o aumento do
turismo de argentinos.
Segundo Leonel Rossi, diretor da Associação Brasileira de
Agências de Viagem, houve
queda de 10% nas viagens de
avião neste feriado. "Desde o final de 2006 a procura nas grandes metrópoles é por destinos
que ficam a até 400 km de distância e que possam ser feitos
com o próprio carro."
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