São Paulo, quinta-feira, 05 de abril de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Anhangüera e Castello Branco terão novos acessos à marginal

Investimentos serão feitos por concessionárias mediante ampliação de contrato

DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"

O governo de São Paulo começou ontem as obras de três novas alças de acesso da rodovia Anhangüera à marginal Tietê e anunciou que outras duas serão feitas na chegada da Castello Branco à capital paulista.
Os investimentos ficarão a cargo da AutoBAn e da ViaOeste, ambas ligadas ao grupo CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias), sem licitação, mediante a prorrogação de seus contratos de concessão.
As obras na Anhangüera, anunciadas pelo Estado no começo deste ano, totalizam R$ 270 milhões e abrangem também outras intervenções na estrada, como a construção de pistas marginais em trechos.
Elas foram inseridas nos contratos da AutoBAn no final do governo Cláudio Lembo (DEM) -a concessão foi postergada em quase nove anos.
Uma das novas alças sairá direto da marginal para a Anhangüera, outra vai permitir acessos do bairro da Lapa à rodovia e uma terceira ligará a estrada à marginal, no sentido da Penha.
A conclusão de todas as intervenções na rodovia está prevista para 2010, mas a entrega das pontes deve ser adiantada.
As novas alças na chegada da Castello Branco foram anunciadas ontem pelo próprio governador José Serra (PSDB).
O secretário dos Transportes, Mauro Arce, disse que uma delas vai ligar a pista marginal da Castello Branco com a marginal Tietê. A segunda sairá da estrada em direção à Ceagesp.
Arce disse que ainda está acertando os detalhes com a concessionária ViaOeste, mas que essas obras também vão começar ainda neste ano.
A prorrogação dos contratos de concessão de rodovias nos últimos dias da gestão Lembo, com a inclusão de 317 obras viárias, como as da Anhangüera, chegou a ser alvo de polêmica no começo do governo Serra. O tucano anunciou até uma reavaliação do que foi acertado.
A inclusão de uma parte dos investimentos também é alvo de algumas contestações jurídicas pela falta de concorrência. O governo sempre defendeu a medida sob a alegação de que é prevista nos contratos.
As novas alças da Anhangüera e da Castello fazem parte de um plano maior de intervenções na marginal Tietê, que incluem sua concessão à iniciativa privada e a construção futura de uma nova pista pedagiada.

Texto Anterior: Caos aéreo e calor turbinam Páscoa na praia
Próximo Texto: Concessões: Gestão Serra estuda troca no comando da Artesp
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.