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São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2003

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ALUNA BALEADA

Secretário faz apelo

Após um mês, autor de tiro não foi identificado

MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO

A polícia do Rio fracassou na tentativa de identificar o autor do tiro que atingiu a estudante de enfermagem Luciana Gonçalves de Novaes na Universidade Estácio de Sá. Hoje o episódio completa um mês. O chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, que prometera anunciar o resultado do inquérito hoje, mudou o discurso. Ele disse ontem que pedirá à Justiça e ao Ministério Público a prorrogação dos trabalhos por mais 30 dias.
O fracasso nas investigações levou o secretário Anthony Garotinho a fazer, ontem, um apelo a testemunhas. "Se o tiro partiu de dentro da universidade, ninguém viu, impossível. As testemunhas têm que colaborar com a polícia, porque senão vai ser impossível esclarecer o crime."
Novaes, que faz 20 anos hoje, permanece internada em estado grave e respira por aparelhos.
Nos últimos 30 dias, a polícia apresentou várias versões para o crime. Inicialmente, anunciou que o tiro foi disparado por traficantes do morro do Turano. Após o exame de balística ter indicado que o tiro foi a curta distância, a suspeita passou a ser que o disparo foi feito de dentro da universidade. Dias depois, a suspeita passou a recair sobre dois PMs que perseguiam um traficante.
As imagens do circuito interno de TV, entregues adulteradas à polícia, ainda não foram recuperadas. Ontem, dois estudantes que estavam perto de Novaes estiveram no Instituto de Criminalística Carlos Éboli para ver imagens do circuito interno e ajudar na identificação do autor do tiro.


Colaborou SABRINA PETRY, da Sucursal do Rio


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