|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ALUNA BALEADA
Secretário faz apelo
Após um mês, autor de tiro não foi identificado
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
A polícia do Rio fracassou na
tentativa de identificar o autor do
tiro que atingiu a estudante de enfermagem Luciana Gonçalves de
Novaes na Universidade Estácio
de Sá. Hoje o episódio completa
um mês. O chefe da Polícia Civil,
Álvaro Lins, que prometera
anunciar o resultado do inquérito
hoje, mudou o discurso. Ele disse
ontem que pedirá à Justiça e ao
Ministério Público a prorrogação
dos trabalhos por mais 30 dias.
O fracasso nas investigações levou o secretário Anthony Garotinho a fazer, ontem, um apelo a
testemunhas. "Se o tiro partiu de
dentro da universidade, ninguém
viu, impossível. As testemunhas
têm que colaborar com a polícia,
porque senão vai ser impossível
esclarecer o crime."
Novaes, que faz 20 anos hoje,
permanece internada em estado
grave e respira por aparelhos.
Nos últimos 30 dias, a polícia
apresentou várias versões para o
crime. Inicialmente, anunciou
que o tiro foi disparado por traficantes do morro do Turano. Após
o exame de balística ter indicado
que o tiro foi a curta distância, a
suspeita passou a ser que o disparo foi feito de dentro da universidade. Dias depois, a suspeita passou a recair sobre dois PMs que
perseguiam um traficante.
As imagens do circuito interno
de TV, entregues adulteradas à
polícia, ainda não foram recuperadas. Ontem, dois estudantes
que estavam perto de Novaes estiveram no Instituto de Criminalística Carlos Éboli para ver imagens
do circuito interno e ajudar na
identificação do autor do tiro.
Colaborou SABRINA PETRY, da Sucursal
do Rio
Texto Anterior: ONG mineira põe em outdoor nomes das seis empresas que mais poluem Próximo Texto: Garotinho manda punir PM que o criticou Índice
|