da Sucursal do Rio

O governador do Rio, Anthony Garotinho (PDT), disse ontem, ao comentar a chacina ocorrida em Duque de Caxias, que "essa foi a primeira chacina acontecida no Rio" desde que ele assumiu o governo, enquanto "São Paulo teve 30", no mesmo período.
"Temos informações até agora de que o problema foi entre traficantes", disse o governador, em entrevista no Palácio Guanabara (sede do governo), após sancionar projeto de lei proibindo a comercialização de armas no Estado.
De manhã, Garotinho havia dito que os crimes no Rio "já estão diminuindo".
"Tivemos redução de 14% de homicídios, redução de 13% de assaltos a bancos, aumento de 17% de apreensão de armas. Fatos como o que ocorreu hoje ocorrem em todos os lugares do mundo", disse.
Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Josias Quintal, a polícia trabalha com duas linhas básicas de investigação: guerra entre quadrilhas ligadas ao narcotráfico e ação de grupo de extermínio.
"Entre os mortos temos dois suspeitos de envolvimento com o narcotráfico."
Segundo Quintal, a polícia designou pelo menos quatro delegados para cuidar do caso. "Queremos elucidar o mais rapidamente esse crime hediondo", afirmou.
O subsecretário de Assuntos Especiais da Secretaria da Segurança, Carlos Alberto Nunes Pinto, criticou o projeto arquitetônico do posto da PM, que não tem janela para a frente do bar e só dispõe de saída lateral.
"Vamos recomendar uma reforma aqui. De qualquer modo, eles não tinham como reagir. A chacina foi um caso bárbaro e terá prioridade na nossa investigação", afirmou.


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