DA REPORTAGEM LOCAL

Um dia depois da operação fiscal surpresa que apreendeu dez caminhões de produtos eletrônicos e de informática em situação irregular na rua Santa Ifigênia, 17 dos 20 minishoppings interditados não abriram, embora 16 deles já tenham dado o primeiro passo para regularizar sua situação.
Segundo o Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), só um minishopping não compareceu ontem ao órgão. Eles foram proibidos de funcionar por falhas na segurança.
Das 40 pessoas detidas na ação, duas foram autuadas em flagrante e estão presas no prédio do Deic (Departamento Estadual de Investigações sobre o Crime Organizado). Outras oito pessoas foram indiciadas, mas liberadas. As mercadorias apreendidas foram avaliadas em US$ 1,5 milhão.
Ontem, os camelôs trabalharam normalmente tanto na rua Santa Ifigênia como na região da rua 25 de Março. "Nosso objetivo é atuar contra quem alimenta os camelôs", afirmou Benedito Mariano, coordenador da força-tarefa e ouvidor da Prefeitura de São Paulo.
Dos 25 imóveis fiscalizados anteontem, 23 foram lacrados -além dos 20 minishoppings, três apartamentos que serviam de depósito para produtos foram fechados. Três minishoppings foram reabertos ontem, depois de fazerem ajustes, como a instalação de extintores de incêndio.
"Foi uma choradeira, mas todos tiveram de enxugar as lágrimas", disse Rose Santos, 23, que trabalha como vendedora em um minishopping. Segundo Sérgio Coimbra, gerente de uma loja de eletrônicos na rua Santa Ifigênia, sem a concorrência, o movimento foi bem melhor ontem.


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