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"Pensei que
era emprego'
especial para a Folha
Em janeiro, Marcos Jacumetti, 30, viu no jornal um
anúncio oferecendo vaga para
analista financeiro. Desempregado, dirigiu-se à empresa.
Chegando lá, a surpresa: tratava-se de uma assessoria de recolocação.
"Eu não sabia. Pensei que era
emprego. Mas já estava lá e fiz
uma entrevista. Foi aí que me
explicaram que havia muitas
vagas, só que eles é que indicavam as pessoas", conta.
Com a expectativa de arrumar emprego com mais facilidade, Jacumetti assinou contrato com a empresa.
O serviço consistia em um
curso de oito horas de duração, elaboração de currículo
personalizado, elaboração do
perfil profissional do candidato e publicação na revista da
própria assessoria, que circula
em 1.500 empresas.
Em contrapartida, Jacumetti
pagaria R$ 297, divididos em
três parcelas, mais uma taxa de
R$ 840 após a recolocação, dividida em duas vezes.
Como o curso caía numa data em que Jacumetti já tinha
planejado viajar, ele tentou
transferir. "Eles me atenderam
com descaso e nem consegui
falar com a pessoa que me entrevistou. Depois tentei cancelar o contrato, mas não consegui. Cancelei o pagamento, feito por meio de cartão de crédito. Só aí é que me ligaram, para
cobrar o pagamento."
O currículo, Jacumetti só viu
quando reclamou ao Procon.
"Era inferior ao que eu mesmo
tinha feito, me senti lesado."
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