DEBORAH COSTA
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Uma equipe de dez mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Aeronáutica e um representante da Agusta, fabricante do helicóptero do grupo Pão de Açúcar que caiu em Maresias, em São Sebastião, começaram, às 11h de ontem, a perícia preliminar para estudar as causas do acidente.
O grupo Pára-Sar, de salvamento e resgate da Aeronáutica, e dos bombeiros mergulharam com o objetivo de tirar fotos da carcaça e analisar o estado da aeronave.
O oficial de segurança do DAC (Departamento de Aviação Civil) Wagner Cyrillo Júnior não forneceu detalhes da operação e disse apenas que pretendia que as primeiras investigações fossem realizadas ainda no mar. Caso isso não fosse possível, tentaria a retirada do helicóptero ainda ontem.
A carcaça foi encontrada anteontem, por volta das 11h30, a 17,5 metros de profundidade, no Canto da Moreira, ao sul de Maresias, a aproximadamente 1,5 km do local do acidente.
Para o DAC, o motor é a peça fundamental nas investigações. Segundo Cyrillo, o departamento não pode apontar as causas do acidente sem a análise do helicóptero porque há mais de dez hipóteses para a queda. A apuração pode durar quase um ano.
O DAC analisa a possibilidade de falha mecânica e do acidente ter sido causado pelo mau tempo.
O helicóptero, depois de içado, deve ser enviado ao laboratório do DAC em São Paulo ou ao CTA (Centro Técnico Aeroespacial), em São José dos Campos.


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