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Baldeação é maior temor, diz secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário dos Transportes, Carlos Zarattini, reconhece as baldeações do futuro modelo de transporte
como a principal preocupação da gestão petista. "É a
parte mais delicada do sistema, o ponto nevrálgico."
Para evitar problemas,
afirma Zarattini, a intenção é
aumentar os controles das
viagens dos ônibus nos terminais e disponibilizar mais
informações nos pontos. "A
gente tem que pensar em um
sistema de transporte coletivo, e não individual. Não
existe condição de uma linha
de ônibus atender todos os
desejos de viagens de todos
os passageiros", diz.
O secretário se disse surpreso com a informação de
que a implantação do cartão
magnético do Estado não ficará pronto até julho. "Como não? No ano passado
eles disseram que dava para
fazer em três meses", afirmou, ao ser informado pela
Folha de que esse sistema
vai demorar dois anos.
O secretário de Estado dos
Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes,
considera as mudanças no
sistema um avanço, mas diz
não ser possível fazer um bilhete único entre as redes
municipal e estadual.
"Sou obrigado a fazer licitação. Só posso colocar no
nosso edital que os vencedores compatibilizem os dois
sistemas", diz Fernandes.
Ele afirma estar estudando
uma forma de integração
das tarifas de metrô e trem
com as dos ônibus e lotações. "Não é simples, porque
os modos têm custos diferentes."
(AI)
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