São Paulo, segunda-feira, 05 de agosto de 2002

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Baldeação é maior temor, diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário dos Transportes, Carlos Zarattini, reconhece as baldeações do futuro modelo de transporte como a principal preocupação da gestão petista. "É a parte mais delicada do sistema, o ponto nevrálgico."
Para evitar problemas, afirma Zarattini, a intenção é aumentar os controles das viagens dos ônibus nos terminais e disponibilizar mais informações nos pontos. "A gente tem que pensar em um sistema de transporte coletivo, e não individual. Não existe condição de uma linha de ônibus atender todos os desejos de viagens de todos os passageiros", diz.
O secretário se disse surpreso com a informação de que a implantação do cartão magnético do Estado não ficará pronto até julho. "Como não? No ano passado eles disseram que dava para fazer em três meses", afirmou, ao ser informado pela Folha de que esse sistema vai demorar dois anos.
O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, considera as mudanças no sistema um avanço, mas diz não ser possível fazer um bilhete único entre as redes municipal e estadual.
"Sou obrigado a fazer licitação. Só posso colocar no nosso edital que os vencedores compatibilizem os dois sistemas", diz Fernandes.
Ele afirma estar estudando uma forma de integração das tarifas de metrô e trem com as dos ônibus e lotações. "Não é simples, porque os modos têm custos diferentes." (AI)


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