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São Paulo, terça-feira, 05 de agosto de 2003

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Comitê de bacia quer racionamento

DA SUCURSAL DO RIO

Apesar da queda do nível dos reservatórios, o ONS descarta o racionamento, diz que a seca é isolada e que há sobra de energia, que pode ser "desviada" para as áreas afetadas.
Mas o prefeito da cidade fluminense de Resende, Eduardo Meohas (PT), que preside o Ceivap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul), afirma que a situação é crítica e defende um racionamento de água no Rio, com início imediato.
O presidente do comitê de bacia do Paraíba do Sul diz que, se a situação se "agravar muito", até municípios paulistas do Vale do Paraíba sofrerão, porque "o reservatório de Paraibuna terá de mandar água para o Rio".
Para Meohas, a medida pouparia o Paraíba do Sul e evitaria a piora da qualidade da água. Se o reservatório está com nível muito baixo, há mais claridade, e as algas liberam toxinas.
Além dos riscos para a população, diz, isso eleva o custo para tratar a água, que tem de receber mais produtos químicos para se tornar potável. A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) admite que subiu o número de análises para detectar algas, mas que ainda não existe risco.


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