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OUTRO LADO
"Acessibilidade requer tempo", diz prefeitura
DA REPORTAGEM LOCAL
Maurício Thesin, assessor
técnico da Secretaria Municipal dos Transportes, rejeita
a idéia de que a mudança de
critérios da prefeitura signifique uma pior situação de
acessibilidade em São Paulo.
"A gente consegue, com
frota menor, dar um serviço
bom, de qualidade. Mas não
consegue deixar a cidade toda acessível num curto espaço de tempo", afirma. "Há
um trabalho de rediscutir esse conceito. Há situações em
que vamos precisar de mais
de um ônibus por linha."
O assessor diz que, mesmo
sem veículos para deficientes em todos os trajetos, a
idéia é levá-los a todos os
bairros, embora admita que
a dificuldade de mobilidade
e as condições das calçadas
impeçam deslocamentos.
A mudança também facilita adaptação à situação atual
da frota, já que a prefeitura
contabiliza 632 adaptados
(embora só 496 linhas), mas
ao menos 129 deles não poderiam mudar de itinerário.
A alteração deverá significar novos períodos para discussões e definições, postergando as melhorias. "A nossa idéia não é trabalhar com
um número de ônibus, mas
com um intervalo de tempo.
Vamos fazer por fases, começando com um intervalo
e diminuir [a espera] conforme um cronograma."
(AI)
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