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Professor Leonardo, acusado de
explodir avião da TAM, desaparece
CRISPIM ALVES
da Reportagem Local
O professor Leonardo Teodoro
de Castro, acusado de ter explodido parte de um avião Fokker-100
da TAM no dia 9 de julho do ano
passado, desapareceu.
Morando na casa de parentes em
Divinópolis (124 km de Belo Horizonte), Castro teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça Federal em São Paulo na última sexta-feira. O mandado de prisão foi
encaminhado anteontem pela manhã para a Superintendência da
Polícia Federal em BH.
Ontem, uma equipe da PF foi até
Divinópolis. No entanto, não encontrou o professor. Segundo a
polícia, seus familiares se negaram
a informar seu paradeiro.
No final da tarde de ontem, a Folha tentou entrar em contato com
o advogado do acusado, Tales
Castelo Branco, em seu escritório.
Sua secretária informou que ele
estava em uma reunião e não poderia ser interrompido. Foram
deixados números telefônicos para que Castelo Branco entrasse em
contato com a reportagem, o que
não havia acontecido até as 19h.
Em Belo Horizonte, a PF informou que Castro estava sendo procurado em todo o Estado de Minas
Gerais. O mesmo, segundo a
PF-BH, estaria ocorrendo no país.
Essa informação, no entanto, não
foi confirmada pela direção da PF
em Brasília, pois o expediente já
havia terminado, de acordo com
quem atendeu o telefone.
A explosão, provocada por uma
bomba, causou a morte do engenheiro Fernando Caldeira de
Moura, expelido para fora da aeronave. O professor foi denunciado sob as acusações de homicídio
qualificado, tentativa de homicídio qualificado (por 50 vezes),
tentativa de homicídio qualificado
contra menores de 14 anos (oito
vezes) -todas agravadas pelo emprego de materiais explosivos- e
provocação de sinistro em meio
de transporte aéreo.
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