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Procuradoria analisará o caso
da Reportagem Local
Concluído o inquérito sobre a
explosão no Fokker-100, a PF (Polícia Federal) faz um relatório descrevendo as provas colhidas e os
motivos do indiciamento e os envia à Procuradoria da República.
O caso será analisado pela Justiça
Federal porque os crimes aconteceram no interior de um avião.
A Procuradoria da República decidirá, com base no que foi apurado, se arquivará o inquérito, pedirá novas investigações ou se oferecerá denúncia criminal contra
Leonardo Teodoro de Castro.
Caso haja o arquivamento, a Justiça deverá apreciar a decisão do
promotor. Se ele pedir novas investigações, o inquérito retornará
à PF a fim de que elas sejam concluídas em um prazo de 30 dias.
Se houver denúncia, ela será
analisada pelo juiz do caso. Ele deverá decidir se recusa a denúncia
ou se a aceita. Havendo a aceitação, o juiz instaura o processo,
marca a data do interrogatório e
dos depoimentos da acusação e
defesa. Após os depoimentos e a
coleta das provas, o juiz decidirá se
o professor deve ou não ir a júri.
Defesa e acusação podem recorrer da decisão de mandar alguém a
júri, que é chamada de sentença de
pronúncia (se ela manda alguém a
júri) ou de impronúncia (caso o
réu não seja mandado a júri).
Existe uma terceira alternativa: a
absolvição sumária do réu. Isso
pode acontecer, por exemplo, no
caso de o réu ser considerado
inimputável -que não pode ser
responsabilizado pelos seus atos,
como os loucos.
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