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Almoço grátis garante presença
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
A greve nas federais está provocando um situação inusitada no
Hospital das Clínicas de Recife.
Além de pagar transporte e almoço aos funcionários que forem
trabalhar, o superintendente
Éfrem Maranhão disse que foi
buscar de carro, ontem, a equipe
necessária para realizar um transplante de fígado.
O atraso no pagamento dos salários dos servidores da instituição, mantida pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco),
reduziu em até 70% o número de
funcionários na instituição.
Os setores mais afetados foram
os de manutenção e o técnico-administrativo, que recebem salários menores. A falta desses servidores, porém, provocou um "efeito dominó" que praticamente paralisou o hospital.
"Sem a equipe de limpeza e sem
enfermeiras não há como fazer cirurgias, por exemplo", disse Maranhão. Segundo ele, os funcionários alegaram que, sem dinheiro,
não têm como se deslocar para o
local de trabalho. Para evitar a paralisação de serviços essenciais,
Maranhão oferece almoço e
transporte de graça.
A greve também tem colaborado para reduzir os atendimentos
no hospital, que tem 336 leitos e é
um dos maiores do Estado de
atendimento gratuito.
Na semana anterior ao início da
greve, iniciada em agosto, a instituição registrou 4.534 consultas
ambulatoriais. Na semana passada, foram 630.
A direção da instituição informou que o salário dos servidores
do hospital será depositado hoje.
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