São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
FOCO Árvore acorrentada não corre risco de cair, diz prefeitura CRISTINA MORENO DE CASTRO DE SÃO PAULO A misteriosa figueira da ladeira da Memória, no centro de São Paulo, não está acorrentada porque corre risco de cair. Segundo a Subprefeitura da Sé, que vistoriou o local na manhã de ontem, a árvore é saudável, obrigada. O que a prefeitura vai investigar é por que, afinal, a espécie centenária foi perfurada com uma corrente e presa ao muro da rua Xavier de Toledo, há cerca de 20 anos. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente vai fazer nova vistoria, ainda sem data marcada, para ver se a corrente causa algum dano e se deve ser removida. Para Demóstenes Ferreira Filho, doutor do departamento de ciências florestais da Esalq/USP, é melhor não remover a corrente intrusa, sob risco de causar danos à árvore, que já se adaptou. "A árvore vai crescendo, a casca vai formando camadas e vai compartimentalizando o objeto", afirma Ferreira Filho. Para quem cataloga dados sobre a árvore e ajuda a cuidar dela há uma década, o importante é que ela continue naquela paisagem histórica. "É uma das poucas que resistiram às mudanças que aconteceram no centro", diz a arquiteta e urbanista Sidnéa Silva, presidente da Ação Local Ladeira da Memória. Segundo ela, quando o chafariz de Victor Dubugras foi construído, em 1922, a ficus organensis já existia e era enorme. Ela diz que a corrente foi colocada pela prefeitura, no fim da década de 80. A prefeitura diz que não tem registros sobre isso. Texto Anterior: Deslizamento mata mãe e filho em Mauá Próximo Texto: Juiz recorre a escolta após ameaça de bandidos Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |