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Programa foi feito antes das chuvas de janeiro
da Folha Vale
A assessoria da Secretaria de Estado do Planejamento, que elaborou o Plano Plurianual 2000-2003,
informou que o programa foi
concluído no final do ano passado, antes das chuvas que provocaram alagamentos e mortes no Vale do Paraíba.
Segundo a secretaria, a elaboração do PPA foi concluída em novembro e não discriminou programa específico para os municípios do Vale porque a região não
tinha histórico de inundações.
O governo estadual, segundo a
secretaria, tem previsão de reavaliar anualmente o PPA para incluir alterações necessárias ao
atendimento de novas prioridades e à adequação em relação à arrecadação do Estado.
O PPA serve de base para a elaboração da LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias) e do Orçamento
anual do Estado.
Além disso, o Vale poderá ser
beneficiado por meio de emendas
de parlamentares, o que ocorre
toda vez que o Plano Plurianual é
discutido na Assembléia.
A assessoria da pasta informou
que o governo dispõe também de
verbas destinadas à Defesa Civil
do Estado no PPA, que poderão
ser usadas em atividades de caráter emergencial devido a tragédias provocadas pelas chuvas.
O dinheiro destinado à Defesa
Civil, no entanto, não pode ser
utilizado em obras, mas no atendimento a populações ribeirinhas
e auxílio em casos de emergência.
O secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Antonio Carlos
Mendes Thame, que será responsável pela execução das obras previstas no PPA, foi procurado pela
Folha anteontem, mas não concedeu entrevista.
A assessoria do secretário informou que ele estava preparando
sua viagem ao Japão, que aconteceria ontem.
A assessoria indicou o superintende do Daee, José Bernardo Ortiz, para falar sobre o assunto,
mas ele não foi localizado.
Segundo o diretor técnico do
Daee no Vale do Paraíba, Michel
José Elias Júnior, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do
Sul elaborou o PQA (Plano de
Qualidade da Água), que prevê a
construção de seis novos reservatórios em rios e ribeirões.
O plano foi aprovado pelo governo do Estado, mas os recursos
de cerca de R$ 40 milhões dependem de financiamento de organismos internacionais.
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