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Papuda abrigou chefes de quadrilhas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Complexo Penitenciário da
Papuda, no Distrito Federal, considerado de segurança máxima, já
abrigou pelo menos outros dois
presos considerados líderes de
bandos, que acabaram sendo
mortos no local.
No ano passado, esteve no presídio Ananias Elisário da Silva,
apontado pela CPI do Roubo de
Cargas como o principal líder de
uma quadrilha que assaltava e
matava caminhoneiros no país.
Silva foi morto em uma cela da
Papuda em agosto de 2000.
O assassinato de Silva provocou
um acerto de contas entre os presos, que terminou com 11 mortos
e três feridos.
Outro preso conhecido no país e
assassinado no ano passado na
Papuda foi Osmar Martins, um
dos sequestradores de Wellington
Camargo, irmão dos cantores Zezé di Camargo e Luciano.
Martins havia liderado uma rebelião na penitenciária de Goiânia, em novembro de 1999, e foi
transferido para Papuda. Foi
morto em abril do ano passado.
Com lugar para pouco mais de
2.500 presos, o sistema penitenciário de Brasília está com cerca
de 40% a mais de detentos do que
a capacidade. A Secretaria da Segurança Pública do DF não divulga o total de presos por motivo de
segurança. A segurança externa é
feita por policiais militares.
A última grande rebelião no local aconteceu em março de 1998 e
durou duas horas. Houve reféns,
19 pessoas ficaram feridas e três
dos quatro prédios do complexo
foram danificados. No entanto
não houve fugas nem mortos.
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