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Menina de 11 anos no RS está no 7º mês de gravidez, em caso semelhante ao de PE
DA AGÊNCIA FOLHA
Uma menina gaúcha de 11
anos está prestes a ter bebê
após ser estuprada pelo pai
adotivo, em caso semelhante ao
da gravidez de uma garota de
nove anos que foi interrompida
em Pernambuco anteontem.
A criança é de Iraí (481 km de
Porto Alegre) e está no sétimo
mês de gestação. Ela está internada desde a semana passada,
em Tenente Portela, em ala para grávidas com risco moderado. O hospital e o Conselho Tutelar não dão mais informações
sobre o caso.
O bispo da Diocese de Frederico Wespthalen, Antonio Carlos Keller, diz que o pároco local acompanha o caso desde
que a tia (responsável pela garota) tomou conhecimento dele. Ele afirma que a família, que
é católica, não cogitou o aborto.
O pai adotivo, um pedreiro de
51 anos, tio da menina, foi indiciado sob acusação de estupro.
A Polícia Civil pediu a prisão
dele. A garota vive com a tia e o
marido dela desde os seis meses de idade, mas a adoção nunca foi oficializada, segundo o
delegado Antônio Maieron, que
investigou o caso. O casal chegou há pouco mais de um ano e
meio em Iraí, de acordo ele.
O homem fugiu quando a investigação teve início, mas depois se apresentou à polícia. De
acordo com o delegado, ele confessou que abusou da garota
uma vez, em uma noite de embriaguez, mas disse que a iniciativa partiu da adolescente.
Na versão da garota, foram três
relações.
Como ela está no sétimo mês
de gestação, a legislação não
permite o aborto, que é possível
até a 20ª semana (cerca de cinco meses) em casos de estupro
e risco para a gestante.
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