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São Paulo, domingo, 06 de abril de 2003

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Preço faz idosa preferir não usar aparelho

DA REDAÇÃO

Para conversar com Toshiko Kunisawa, 92, sua família tem que falar bem alto e de frente para ela, ou bem perto de sua orelha direita.
Apesar de ter a recomendação médica, ela não usa prótese auditiva. O alto custo do aparelho associado às queixas de amigas fez com que Kunisawa e sua família optassem pela não-adoção da prótese.
Ela continua se distraindo ouvindo sermões budistas em seu walkman, o que já faz há cerca de 30 anos, segundo familiares, e assistindo à TV com fones de ouvido.
Suas amigas diziam que a prótese auditiva era de difícil adaptação e que muitas vezes ela tornava alguns barulhos insuportáveis.
Por causa disso, Cyrce Villaça Boueri, 84, que usa a prótese há cerca de cinco anos, rejeitou um aparelho mais moderno. Quando saiu do consultório com a nova prótese, ouviu o barulho de uma britadeira, o que foi muito "violento", afirma.
Para tentar evitar esse tipo de problema, é preciso que a prótese seja adequada ao paciente, a seu tipo de deficiência. Por exemplo: um paciente pode ter dificuldade para ouvir um certo tipo de frequência de som. A prótese será programada para auxiliá-lo nessa dificuldade.
Quem sente que está perdendo a audição deve procurar um otorrinolaringologista, que indicará a necessidade ou não do uso da prótese. A indicação do modelo é feita por fonoaudiólogos.


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