DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Uma investigação conjunta das polícias do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Paraná levou à descoberta de que narcotraficantes fluminenses compraram imóveis em Curitiba e no litoral paranaense para lavar dinheiro.
Entre os bens do grupo estariam um posto de combustível e um apartamento localizados no Alto da Glória, a 50 metros da Vara de Execuções Penais e a cerca de 500 metros do Palácio do Governo.
A lavagem de dinheiro do bando no Paraná teria alcançado cerca de R$ 2 milhões. Além do posto e do apartamento, há imóveis e lanchas adquiridos na praia de Guaratuba, litoral do Estado.
Há 15 dias, a Promotoria de Investigações Criminais mandou prender Robson Silva Oliveira em Curitiba e o entregou à polícia do Rio. Ele seria o administrador dos bens de seu irmão, o traficante Ubiratan da Silva Oliveira, o Bira.
Segundo policiais da Polinter do Rio, Bira teria comprado imóveis e empresas em São Paulo e Santa Catarina para lavar dinheiro.
Ele e Paulo César da Silva Santos, o Linho, traficante mais procurado do Rio, seriam sócios.
O delegado Adalberto Chagas, da Polinter, disse que Bira e Linho estão desaparecidos e podem estar mortos e que Robson Oliveira seria o sucessor natural da dupla.
A investigação sobre os negócios de Robson Oliveira no Paraná começou há pouco mais de um ano. Documentos de compra do posto encontrados num carro roubado, apreendido próximo ao morro do Dendê, no Rio, levantaram as primeiras suspeitas.
O posto está em nome de uma mulher que seria a namorada de Oliveira e "laranja" do esquema.


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