DA FOLHA RIBEIRÃO

Em nota, a EMS Sigma Pharma disse que procurou a advogada de Isabel de Lima Rodrigues, Natália Bertolo Bonfim, para oferecer assistência médica, mas afirmou que a advogada não ligou de volta. A empresa disse ainda que Isabel fez uso do injetável Depo-Provera e não do Contracep.
À Folha Isabel disse que seu advogado é Enéias de Oliveira Matos e que usou mesmo o Contracep. Matos disse que Natália é sua assistente e que ela e toda a sua equipe mantiveram vários contatos com a EMS por telefone e e-mail -mas nega que a empresa tenha oferecido assistência médica. "Tive até uma reunião pessoal com um dos diretores da EMS", disse Matos, que não soube citar o nome do diretor.
Matos afirmou que vem tentando firmar um acordo com o laboratório. O advogado afirmou, porém, que irá esperar no máximo até a próxima semana por uma resposta da EMS antes de ir à Justiça.
O secretário municipal da Saúde de Ribeirão, Oswaldo Cruz Franco disse, com base em relato do posto de saúde, que Isabel tomou o Contracep.
Sobre Kátia de Souza Floriano, a EMS disse que está em contato permanente com ela, "que já nos passou os dados para realização dos exames pré-natal e do parto".
No caso de Edivania Santos, disse que não houve comprovação de falha no uso do contraceptivo. Os contatos com as consumidoras "não significam reconhecimento, pela empresa, de que o produto Contracep não é seguro e eficaz", diz o laboratório.


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