São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008

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Aumenta número de acidentes nas estradas no feriado

Número de mortes se manteve estável nas rodovias estaduais de São Paulo e caiu nas estradas federais; total de feridos caiu

O fluxo de veículos nas estradas paulistas foi menor que o previsto devido ao mau tempo no início do feriado, segundo o DER

DA FOLHA ONLINE
DA REDAÇÃO

O número de acidentes nas rodovias estaduais de São Paulo e nas federais do país aumentou no feriado prolongado do Dia do Trabalho, em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de feridos, no entanto, caiu, segundo dados das polícias rodoviárias estadual e federal.
Nas estradas de São Paulo, 45 pessoas morreram e 552 ficaram feridas em 1.164 acidentes registrados da última quarta-feira até anteontem.
No mesmo feriado de 2007, ocorreram 1.030 acidentes, que deixaram 649 feridos. O número de mortes foi o mesmo nos dois anos, um total de 45.
Segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), houve queda no movimento das rodovias estaduais com relação ao fluxo previsto. Essa queda na circulação se deveu ao mau tempo do início do feriado, de acordo com o departamento.
Na rodovia Mogi-Bertioga, por exemplo, a previsão era de 23,3 mil veículos no feriado, mas só circularam por ela 18,9 mil -19% a menos do que o esperado. No sistema Castello-Raposo, a circulação foi de 437 mil carros no feriado e o número esperado era de 445 mil.
Nos 61 mil quilômetros de rodovias federais do país, a Polícia Rodoviária Federal registrou 1.486 acidentes, que causaram 63 mortes e deixaram 966 pessoas feridas, da 0h da última quinta até o domingo.
Comparado com o feriado de 2007, que também teve duração de quatro dias, houve aumento de 14,48% nos acidentes e queda de 21,2% nas mortes no Dia do Trabalho de 2008. Em 2007, ocorreram 1.298 acidentes, que deixaram 80 mortos e 976 feridos.
O comportamento do motorista é responsável pelo grande número de acidentes, afirma o diretor-geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Hélio Derenne. "A imprudência não diminuiu", disse ele.
(RAFAEL SAMPAIO)


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