São Paulo, sexta-feira, 06 de maio de 2011

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EDUARDO ZAIDAN MALUF (1934-2011)

Um piracicabano feliz com o XV

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Por causa dos 160 km que os separavam, Eduardo (Piracicaba) e Cláudia (São Paulo) romperam e reataram o relacionamento diversas vezes. Até que, em 1966, finalmente deu em casamento.
Eduardo Zaidan Maluf conheceu Cláudia, na verdade, em Santos, no parque Balneário, durante as férias que passava no litoral paulista.
Depois de oficializada a união, foram viver na terra dele, onde ficaram por cerca de oito anos. Filho do proprietário de uma indústria de calcário, Eduardo começou a trabalhar com o pai.
Quando tanto o pai dele como o dela morreram, no mesmo ano, eles decidiram vir morar na capital paulista.
Ele, que prestara, sem sucesso, medicina, mesmo não podendo ver sangue, acabou abrindo uma agência de turismo em São Paulo, que existe até hoje, agora sob a administração de um filho.
Como lembra a família, Eduardo adorava praia. Ultimamente, vivia no Guarujá, cidade em que escolhera morar após passar por uma cirurgia no coração e onde poderia fazer caminhadas. Gostava de novela e futebol -tinha dois times do peito: Santos e XV de Piracicaba.
No sábado, quando morreu, aos 77 anos, devido a problemas renais, Eduardo foi enterrado no cemitério da Saudade, em sua cidade. Do outro lado da rua, no estádio Barão de Serra Negra, o time local selou no mesmo dia a classificação para a série A1 do Paulista, ao bater o Sorocaba por 3 a 1.
Ele estava feliz nos últimos tempos com os resultados de sua equipe, como lembra a família. Deixa três filhos e dois netos, seus xodós.

coluna.obituario@uol.com.br


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