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Esquartejou
duas mulheres
da Reportagem Local
Francisco Costa Rocha matou e
esquartejou duas mulheres nas décadas de 60 e 70. Daí o apelido,
Chico Picadinho.
A primeira vítima foi a dançarina austríaca Margaret Suida. Rocha a matou no dia 3 de agosto de
1966, no apartamento onde ele
morava, na rua Aurora (centro de
São Paulo). Na época, ele trabalhava como corretor em um consórcio e dividia o apartamento com
um médico.
Ele usou tesouras e giletes para
cortar todo o corpo da dançarina.
Deixou os pedaços na banheira e
viajou para o Rio de Janeiro, onde
nasceu, para visitar a mãe.
Rocha foi preso no Rio e acabou
condenado a 17 anos e 6 meses
-15 anos pela morte e 2 anos e 6
meses pela destruição do corpo.
Como teve um ótimo comportamento, Rocha obteve liberdade
condicional em 1974. Dois anos
depois, no dia 18 de outubro de
1976, voltou a matar e a esquartejar.
Dessa vez a vítima Ângela de
Souza Silva, que Rocha conheceu
num bar da galeria 24 de Maio. Ela
foi morta num apartamento da
avenida Rio Branco (também no
centro de São Paulo).
Rocha usou canivetes e um serrote para cortar o corpo dela. Colocou os pedaços numa mala e a
deixou na sacada do prédio.
Nos dois crimes, Rocha colocou
alguns pedaços do corpo das vítimas no vaso sanitário.
Pelo segundo crime, Rocha foi
condenado a 20 anos de prisão
-que ainda foram somados aos
anos que restavam da primeira
condenação.
Como trabalhou mais de 2.000
dias na prisão, obteve remissão de
pena e, portanto, sua saída estava
marcada para amanhã.
Quando foi preso, ele foi considerado semi-inimputável, por ser
psicopata fronteiriço e recebeu duas sentenças:
uma pena privativa de liberdade e
uma medida de segurança.
Em 1984, no entanto, a lei mudou, passando a ser admitida apenas uma aplicação. O Tribunal de
Justiça de São Paulo, então, cassou
a medida de segurança e Rocha ficou apenas com a pena.
(RK)
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